A - migo é aquele que te
B - eija com
C - arinho
D - eseja com
E - ntusiasmo a tua
F - elicidade e te
G - arante fidelidade.
H - umilde é o amigo
I - ndependentemente do motivo,
J - oga tudo pro ar
L - arga todos os seus bens
M - ateriais e
N - aturais para cumprir com a
O - brigação de
P - roteger a quem o protege
Q - uerer bem a quem lhe adora.
R - espeita o teu
S - ilencio e
T - ransforma a tua vida em
U - ma motivação para
V - iver
X - orando e
Z - elando por ti!
O início...

O medo, a insegurança, e o conforto... protegida pelos pais.
Não importa o quanto demore... Passará!
Começou assim.
Hey!
Bem vindos ao meu blog.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Feliz Dia dos Pais
Já se passaram 12 anos,
e a dor continua como se fosse ontem,
teu cheiro continua no ar,
tua alegria em meus pensamentos,
tua coragem em mim,
voce em meu coraçao.
Pai, nao tenho mais voce aqui por perto pois o Senhor te levou,
mais o amor que sinto por voce cresce a cada dia,
nao importa a distancia voce sempre sera Pai.
Te Amo pra sempre
a eternidade é longa e estaremos juntos.
Sinto sua falta!!!!!!!!
e a dor continua como se fosse ontem,
teu cheiro continua no ar,
tua alegria em meus pensamentos,
tua coragem em mim,
voce em meu coraçao.
Pai, nao tenho mais voce aqui por perto pois o Senhor te levou,
mais o amor que sinto por voce cresce a cada dia,
nao importa a distancia voce sempre sera Pai.
Te Amo pra sempre
a eternidade é longa e estaremos juntos.
Sinto sua falta!!!!!!!!
sábado, 1 de agosto de 2009
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana ( In: Esconderijo do tempo)
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana ( In: Esconderijo do tempo)
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo
BILHETE
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Mario Quintana
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
.....tem de ser bem devagarinho,
.....amada,
.....que a vida é breve,
.....e o amor
.....mais breve ainda.
Mario Quintana
RECORDO AINDA
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
Eu Sou...
Eu sou
um poema inacabado
que ninguém nunca leu.
Eu sou
a paisagem daquele quadro
que o pintor não terminou.
Eu sou
uma tarde quente de verão
em que não choveu.
Eu sou
Aquele rio que secou
Antes de alcançar o mar.
Eu sou
aquele sonho bonito
que ninguém realizou.
Eu sou
a escultura quase perfeita
que caiu da mão e quebrou.
Eu sou
aquela paixão gostosa
que por medo, alguém sufocou.
Eu sou
o amor que alguém esperava
mas nunca chegou.
Eu sou
metade do que eu desejava ser...
o dobro do que eu nunca esperei!!!
Tere Penhabe
um poema inacabado
que ninguém nunca leu.
Eu sou
a paisagem daquele quadro
que o pintor não terminou.
Eu sou
uma tarde quente de verão
em que não choveu.
Eu sou
Aquele rio que secou
Antes de alcançar o mar.
Eu sou
aquele sonho bonito
que ninguém realizou.
Eu sou
a escultura quase perfeita
que caiu da mão e quebrou.
Eu sou
aquela paixão gostosa
que por medo, alguém sufocou.
Eu sou
o amor que alguém esperava
mas nunca chegou.
Eu sou
metade do que eu desejava ser...
o dobro do que eu nunca esperei!!!
Tere Penhabe
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